Saias
Inicio : A Saia é uma peça do vestuário mais utilizada por mulheres para cobrir apenas as pernas. Desde o princípio da história, a saia vem sendo usada pela humanidade devido ao seu modelo simples e sua grande utilidade. tudo nela é variavel, desde o comprimento ao material utilizado na sua confecção,
É muito difícil saber quando que a saia começou a ser utilizada, mesmo porque há divergências quanto o que pode-se considerar saia.
Foi só no século XI que, em contato com a cultura oriental através (principalmente) das cruzadas, as roupas mudaram de maneira mais relevante. Além de trazerem para casa tecidos orientas, os quais eram muito mais refinados, os cruzados também trouxeram novos cortes, peças de roupa e “tecnologias”, como o botão. Se deparando com tantas novidades e histórias maravilhosas, as mulheres ocidentais começaram a mudar seu visual. As roupas se tornaram, paulatinamente, mais ajustadas no busto graças ao abotoamento lateral, as mangas se tornaram amplas no punho e muito compridas.
Inicio : A Saia é uma peça do vestuário mais utilizada por mulheres para cobrir apenas as pernas. Desde o princípio da história, a saia vem sendo usada pela humanidade devido ao seu modelo simples e sua grande utilidade. tudo nela é variavel, desde o comprimento ao material utilizado na sua confecção,
É muito difícil saber quando que a saia começou a ser utilizada, mesmo porque há divergências quanto o que pode-se considerar saia.
Foi só no século XI que, em contato com a cultura oriental através (principalmente) das cruzadas, as roupas mudaram de maneira mais relevante. Além de trazerem para casa tecidos orientas, os quais eram muito mais refinados, os cruzados também trouxeram novos cortes, peças de roupa e “tecnologias”, como o botão. Se deparando com tantas novidades e histórias maravilhosas, as mulheres ocidentais começaram a mudar seu visual. As roupas se tornaram, paulatinamente, mais ajustadas no busto graças ao abotoamento lateral, as mangas se tornaram amplas no punho e muito compridas.
Séc.XII ao Séc.XVIII: Por volta de 1130, surge na vestimenta feminina uma nova peça: o corpete. Este ancestral do espartilho era feito bem justo até a altura dos quadris e dele saía uma saia ampla, a qual possuía pregas e podia tanto ter o comprimento na altura dos pés quanto ter até uma cauda. Isto obrigou as sobretúnicas a ficarem mais justas, o que começou a diferenciar de maneira mais clara as vestimentas femininas e masculinas, mas ainda sim não como veio a ocorrer mais tarde.
Na segunda metade do séc.XIV, tomando a visão de muitos historiadores, o movimento de estética nas roupas ao qual damos o nome de moda inicia-se. Isto significa que, a partir de então, a parte mais endinheirada da sociedade nunca mais teve sossego tratando-se de vestimentas: as mesmas passaram a ficar defasadas com o passar de pouco tempo. Foi então que a vestimenta mais feminina que se conhece começou a ganhar forma: o espartilho. Junto a ele, usava-se uma saia ampla e comprida em pregas. Sobre tudo isto utilizava-se a contê-hardie, uma bêca semelhante a utilizada pelos homens. Durante um período deste século, foi moda que esta bêca não tivesse lados, ou seja, tivesse grandes aberturas laterais que permetiam entrever o vestido, o que causava um efeito interessante.
Os principais tecidos para confecção destas saias eram o veludo, o musseline e os tecidos brocados e adamascados.
Os camponeses e a emergente classe burguesa juntaram-se para que pudessem acabar com toda aquela ostentação que, no fim, era paga por eles. Foi assim que, em 1789 irrompe a Revolução Francesa, a qual mudou os rumos da história (e da moda). Logo após sua vitória, os burgueses se inspiraram nos gregos e romanos para construir sua “nova civilização” e a moda não escapou desterevival. As mulheres abandonaram o espartilho e começara a utilizar roupas mais leves e esvoaçantes. A cintura passou a ser logo a baixo do busto, o que é hoje conhecido por cintura império As saias desta época eram compridas e passavam a idéia de leveza.
Séc.XIX e Belle Époque: Esta moda não durou muito e logo em 1820 o espartilho volta para a high fashion. Além dele, outras pequenas modificações ajudam a dar a impressão de cintura fina, dentre elas aumentar a amplidão da saia. A partir de 1830 a saia encurtou um pouco, ficando na altura no tornozelo, e a largura ficou ainda maior. Já em 1840 a saia voltou a crescer em comprimento e diminuir em volume, mas ainda sim permanecendo bem rodada, e a cintura abaixou um pouco. A prosperidade de da década de 1850 foi marcada pelo aumento exagerado das saias, que na primeira metade de década era obtido pelo uso de mais e mais anáguas, mas na segunda elas foram substituídas pela crinolina de armação.
Esta fabulosa invenção consistia de uma saia com vários arames costurados, os quais davam a forma desejada à saia superior. Além de muito mais leve, a crinolina era muito mais prática e até ajudou a definir o “ponto erótico da década”: o suave balançar da saia produzido pelo andar da dama. A haute-couture começa nesta época, pelas mãos de Chales Frederik Worth.
É aí que surge Paul Poiret e revoluciona a maneira tradicional na qual eram feitos estes vestidos. Poiret criava inspirado nas vestimentas orientais e uma de suas criações mais célebres foi a saia Hobles, uma saia tão apertada que as mulheres foram obrigadas a usarem uma espécie de cinto nos joelhos a fim de andarem com passos menores e não estragarem suas saias. Todo o figurino de Poiret era muito suntuoso, cheio de penas, pérolas, bordados, apliques, pedras... Não foi despropositalmente que a tendência seguinte negasse tudo isto.
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